Técnico em Administração Canguçu

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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

PRECONCEITO LINGUÍSTICO

Atire a primeira pedra, quem nunca pecou...

Vício na fala
Para dizerem milho dizem mio
Para melhor dizem mió
Para pior pió
Para telha dizem teia
Para telhado dizem teiado
E vão fazendo telhados.

Quem, em algum momento, não ouviu ou falou algo do tipo que está  no texto acima?
Pois é, mas pior que isso, quem já não fez alguma crítica a alguém que usou um vocabulário “não padrão”.
Uma certa tradição cultural nega a existência de determinadas variedades linguísticas dentro do país, o que acaba por rejeitar algumas manifestações linguísticas por considerá-las deficiências do usuário. Nesse sentido, vários mitos são construídos, a partir do preconceito linguístico.

VARIAÇÃO LINGUÍSTICA



Toda língua possui variações linguísticas. Elas podem ser entendidas por meio de sua história no tempo (variação histórica) e no espaço (variação regional). As variações linguísticas podem ser compreendidas a partir de três diferentes fenômenos. 

Variação geográfica

Trata das diferentes formas de pronúncia, vocabulário e estrutura sintática entre regiões. Dentro de uma comunidade mais ampla, formam-se comunidades linguísticas menores em torno de centros polarizadores , política e economia, que acabam por definir os padrões lingüísticos utilizados na região de sua influência.

Variação social

Agrupa alguns fatores de diversidade:o nível sócio-econômico, determinado pelo meio social onde vive um indivíduo; o grau de educação; a idade e o gênero. A variação social não compromete a compreensão entre indivíduos, como poderia acontecer na variação regional; o uso de certas variantes pode indicar qual o nível sócio-econômico de uma pessoa, e há a possibilidade de alguém oriundo de um grupo menos favorecido atingir o padrão de maior prestígio.

Variação estilística
Considera um mesmo indivíduo em diferentes circunstâncias de comunicação: se está em um ambiente familiar, profissional, o grau de intimidade, o tipo de assunto tratado e quem são os receptores. Sem levar em conta as graduações intermediárias, é possível identificar dois limites extremos de estilo: o informal, quando há um mínimo de reflexão do indivíduo sobre as normas lingüísticas, utilizado nas conversações imediatas do cotidiano; e o formal, em que o grau de reflexão é máximo, utilizado em conversações que não são do dia-a-dia e cujo conteúdo é mais elaborado e complexo. Não se deve confundir o estilo formal e informal com língua escrita e falada, pois os dois estilos ocorrem em ambas as formas de comunicação.
As diferentes modalidades de variação lingüística não existem isoladamente, havendo um inter-relacionamento entre elas: uma variante geográfica pode ser vista como uma variante social, considerando-se a migração entre regiões do país. Observa-se que o meio rural, por ser menos influenciado pelas mudanças da sociedade, preserva variantes antigas. O conhecimento do padrão de prestígio pode ser fator de mobilidade social para um indivíduo pertencente a uma classe menos favorecida.


Funções Administrativas

Fayol foi o primeiro a definir as funções básicas do Administrador: planejar, organizar, controlar, coordenar e comandar - POCCC. Ressalte-se, então, que destas funções as que sofreram transformações na forma de abordar foram "comandar e coordenar" que atualmente chama-se apenas Dirigir (Liderança).
Atualmente, as principais funções administrativas são:
  • Fixar objetivos (planejar);
  • Analisar: conhecer os problemas;
  • Solucionar problemas;
  • Organizar e alocar recursos (recursos financeiros e tecnológicos e as pessoas);
  • Comunicar, dirigir e motivar as pessoas (liderar);
  • Tomar as decisões (rápidas e precisas);
  • Mensurar e avaliar (controlar).

O papel do administrador

As funções do gestor foram, num primeiro momento, delimitadas como: planejar, organizar, comandar, coordenar e controlar. No entanto, por ser essa classificação bastante difundida, é comum encontrá-la em diversos livros e até mesmo em jornais de forma condensada em quatro categorias. São elas: planejar, organizar, liderar e controlar.
Planejar: "definir o futuro da empresa, principalmente, suas metas, como serão alcançadas e quais são seus propósitos e seus objetivos" , ou como "ferramenta que as pessoas e as organizações usam para administrar suas relações com o futuro. É uma aplicação específica do processo decisório."
Organizar: “é o processo de dispor qualquer conjunto de recursos em uma estrutura que facilite a realização de objetivos. O processo organizacional tem como resultado o ordenamento das partes de um todo, ou a divisão de um todo em partes ordenadas."
Liderar: envolve influenciar as pessoas para que trabalhem num objetivo comum. "Meta(s) traçada(s), responsabilidades definidas, será preciso neste momento uma competência essencial, qual seja, a de influenciar pessoas de forma que os objetivos planejados sejam alcançados."
Liderar significa análise, responsabilidade e justiça.
Maximiano ao invés de liderar, define o terceiro passo como executar, "o processo de execução consiste em realizar as atividades planejadas que envolvem dispêndio de energia física e intelectual"
E por último controlar, que "estando a organização devidamente planejada, organizada e liderada, é preciso que haja um acompanhamento das atividades, a fim de se garantir a execução do planejado e a correção de possíveis desvios"(ARAÚJO, 170, 2004).

Cada uma das características podem ser definidas separadamente, porém dentro da organização, são executadas em conjunto, ou seja, não podem ser trabalhados disjuntas.



Princípios para um bom administrador
  • Saber utilizar princípios, técnicas e ferramentas administrativas;
  • Saber decidir e solucionar problemas;
  • Saber lidar com pessoas: comunicar eficientemente, negociar, conduzir mudanças, obter cooperação e solucionar conflitos.
  • Ter uma visão sistêmica e global da estrutura da organização;
  • Ser proativo, ousado e criativo;
  • Ser um bom líder;
  • Gerir com responsabilidade e profissionalismo.
  • ter visão de futuro.

Áreas da Administração

A Administração se divide, basicamente, em cinco áreas: finanças, logística, marketing, vendas ou produção e recursos humanos. Vejamos a seguir:
Finanças: setor que fica responsável pela administração dos fundos, recebe e arquiva notas fiscais, recebe e arquiva boletos de cobrança de clientes e fornecedores, emissão de cheque de pagamento, faturamento, registro contas a pagar, receber, quitação de pagamentos de clientes e fornecedores, emissão de cobrança, envio cobrança p/ banco.
Logística: este departamento têm como finalidade dar suporte logístico aos seus setores, bem como, providenciar as adoções das medidas por ele determinada. Cabe a logística o controle de produção diário e mensal, entrada de matéria, controle de parada de máquinas e equipamentos, relatórios de consumo de matéria prima, controle do estoque e coordenação dos funcionários da produção.
Marketing: é o setor que engloba todas as atividades relativas às relações de troca, orientadas para a satisfação dos desejos e necessidades dos consumidores. Inclui produção de bens e serviços que atendam aos desejos do público, escolha do preço para estes produtos, distribuição eficiente e ágil, comunicação com o público (propaganda na mídia impressa, eletrônica, promoção em pontos de venda, sorteios, brindes, merchandising, mala direta, etc.).
Vendas ou produção: estratégia de produção: as diversas formas de organizar a produção para atender a demanda e ser competitivo. Projeto de produtos e serviços: criação e melhora de produtos e serviços, sistemas de produção: arranjo físico e fluxos produtivos, arranjos produtivos: produção artesanal, produção em massa e produção enxuta, ergonomia, estudo de tempos e movimentos, planejamento da produção: planejamento de capacidade, agregado, plano mestre de produção e sequenciamento, planejamento e controle de projetos.
Recursos humanos: fica encarregado por: administrar salários, recrutamento, contração/registro, integração do novo empregado e treinamento e desenvolvimento.

Administração: o que é?

A administração, também chamada gerenciamento ou gestão de empresas, supõe a existência de uma instituição a ser administrada ou gerida, ou seja, um agrupamento de pessoas que se relacionem num determinado ambiente, físico ou não, orientadas para um objetivo comum que é a empresa. Empresa, aqui significa o empreendimento, os esforços humanos organizados, feitos em comum, com um fim específico, um objetivo. As instituições (empresas) podem ser públicas ou privadas, com ou sem fins lucrativos.
Em síntese, o administrador é a ponte entre os meios (recursos financeiros, tecnológicos e humanos) e os fins (objetivos). Como elo entre os recursos e os objetivos de uma organização, cabe ao administrador combinar os recursos na proporção adequada e para isso é necessário tomar decisões constantemente num contexto de restrições, pois, nenhuma organização por melhor que seja dispõe de todos os recursos e também a capacidade de processamento de informações do ser humano é limitado.
Administrar envolve a elaboração de planos, pareceres, relatórios, projetos, arbitragens e laudos, em que é exigida a aplicação de conhecimentos inerentes às técnicas de Administração.